sábado, 21 de maio de 2011

Começo ...

 Renato Manfredini Junior, o Renato Russo, nasceu no Rio de Janeiro, em 1960. Aos 7 anos, foi morar com a família em Nova Iorque, pois o pai, que era funcionário de um grande banco brasileiro, foi transferido para trabalhar na agência daquela cidade. Nos Estado Unidos, Renato teve estreito contato com a língua inglesa.
A família Manfredini voltou ao Brasil dois anos depois, em 1969, e foi morar na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Renato se destacava como excelente aluno na escola, mas sempre muito tímido e calado.
Em 1973, Renato e a família vão morar na Asa Sul, em Brasília. Ao completar 15 anos, em 1975, os médicos descobrem que Renato Manfredini tem uma doença óssea chamada epifisiólise, que em Renato, praticamente dissolveu a cartilagem do osso que liga o fêmur à bacia.

Submetido a uma delicada cirurgia, Renato recebeu o implante de três pinos de platina na bacia, e teve que ficar seis meses na cama, praticamente sem movimentos, e mais um ano e meio, até os 17 anos, se locomovendo em cadeira de rodas, praticamente sem sair de casa. Nesta ocasião, Renato leu e ouviu muita música, despertando assim a pretensão de montar uma banda de rock. O nome “Russo”, que virou sua marca artística, foi uma homenagem aos filósofos Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russell, cujas obras leu no período em que esteve entrevado por causa da doença óssea. 
          

 
Renato só voltou a andar aos 18 anos, em 1978, mesmo ano em que o jovem Felipe Lemos, o Fê, então com 16 anos e filho de um professor da Universidade de Brasília, voltava com a família de uma temporada na Inglaterra para morar num conjunto com quatro prédios em Brasília, chamado de Colina.

Numa noite de 1978, Felipe Lemos vai com amigos a uma festa. A vitrola ecoa aos quatro ventos músicas das bandas Ramones, The Clash e Sex Pistols, as mesmas que o jovem costumava ouvir na Inglaterra. Interessado em conhecer o dono dos discos, Fê Lemos é apresentado, naquela festa estranha, a um sujeito esquisito vestido com camisa social, e que andava segurando um guarda-chuva numa mão e uma capanga na outra, Renato Russo.


 

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