sábado, 21 de maio de 2011

O álbum foi lançado em 1989, mesmo ano em que Renato Russo descobriu ser portador do vírus da AIDS, em pleno auge da carreira. O disco aborda temas como a própria AIDS, na música ‘Feedback Song for a Dying Friend’, o homossexualismo, em ‘Meninos e Meninas’, e ainda expressa a tradicional crítica tão característica nos trabalhos da Legião, na música ‘1965 Duas Tribos’.
O quinto disco ‘V’ foi lançado em novembro de 1991 e é bem melancólico, pois foi produzido na época em que Renato tinha descoberto ser portador do HIV, além de passar por problemas no relacionamento amoroso, e com o alcoolismo. Os destaques do disco ‘V’ foram a crítica social ‘Teatro dos Vampiros’ e a melancólica ‘Vento no Litoral’. Para muitos fãs da banda, o disco é a grande obra prima da Legião Urbana. A turnê de divulgação do trabalho teve que ser interrompida em 1992, quando a já frágil saúde de Renato Russo apresentou complicações.
O sexto disco, O Descobrimento do Brasil, foi lançado em dezembro de 1993. As músicas falam de esperança e despedida, pois marcam a fase em que Renato tinha iniciado um tratamento contra a dependência química. O disco foi um dos que menos tocou nas rádios.
No início de 1996, piora o estado de saúde de Renato Russo, e o cantor entra em depressão profunda. As gravações do sétimo disco, A Tempestade ou o Livro dos Dias, é interrompida várias vezes e dura seis meses. O disco foi lançado em 20 de setembro de 1996, e não possui agradecimentos e nem a tradicional frase presente em quase todos os discos da Legião Urbana: Legio Omnia Vincit (Legião Urbana a tudo vence). Renato recusou-se a tirar fotos para o disco, cujas letras são uma espécie de carta de despedida aos fãs. As Fotos para o encarte foram produzidas perto do lançamento, com exceção da de Renato Russo, que foi uma fotografia antiga reaproveitada.

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